O Porto, o Morro e o Rio
Quanto mais alto é o patamar de idade que nos vai sendo consentido atingir, maior é a nossa frustração quando sentimos o peso insultuoso da nossa ignorância escondida.
Já lá vão alguns anos, ao ler umas páginas sobre o Cerco do Porto, desagradou-me perceber quanto desconhecia da cidade onde tive a ventura de nascer, estudar, ver nascer os filhos e viver metade dos anos inexoravelmente já registados no bilhete de identidade.
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Sinopse
Quanto mais alto é o patamar de idade que nos vai sendo consentido atingir, maior é a nossa frustração quando sentimos o peso insultuoso da nossa ignorância escondida.
Já lá vão alguns anos, ao ler umas páginas sobre o Cerco do Porto, desagradou-me perceber quanto desconhecia da cidade onde tive a ventura de nascer, estudar, ver nascer os filhos e viver metade dos anos inexoravelmente já registados no bilhete de identidade.
Lembrei-me então de fazer um vídeo com cerca de uma hora, onde fosse mostrado o Porto que eu sentia: um percurso da Sé até à Ribeira, pelas Verdades, tentando estabelecer alguma ligação ao passado mais remoto. Tarefa complicada para um amador solitário, na sua primeira experiência, procurando ajustar o que queria dizer com a imagem que queria gravar, buscando soluções para falar de Cale, da doação de D. Teresa, da importância do escondido Rio de Vila. Mas, também, sentir o gosto de fazer parte das ruas e das escadas, dos Grilos e do Terreiro, das Portas e dos Arcos que só algumas gravuras mostravam como poderiam ter sido.
Chamei-lhe “O Morro e o Rio” e ofereci-o a familiares e a alguns amigos.
Ora aconteceu que um deles, sem costela portuense provavelmente suspeita, encorajou-me a escrevê-lo numa série de pequenos artigos, de forma a serem publicados no seu brinquedo de estimação. E assim, durante o ano de 2007, em treze episódios – seleccionando do vídeo as fotos mais apropriadas para ilustrar o trajecto – o blog do amigo foi publicando “O Morro e o Rio”, agora a constituir a primeira parte do livro, com uma ou outra adaptação ou acrescento.
A tudo isso juntei depois um novo e longo percurso, formado por nove temas, desta vez procurando mergulhar na história da cidade, com o mesmo fascínio que já sentira ao percorrer a muito velha Rua de Sant’Ana e descobrir, lentamente, a fachada da Igreja de S. Lourenço.
Completados os dois caminhos, interligando a rua com a história, não será difícil encontrar os fundamentos essenciais que fizeram nascer e crescer esta cidade, moldando-lhe o carácter ímpar por todos reconhecido.
“O Morro e o Rio” ganhara a forma de livro.
Prepará-lo, escrevê-lo, compô-lo, proporcionou-me um prazer incomparável. Que uma parte desse agrado possa ser sentido por quem tenha paciência para o ler.
Fernando Novais Paiva
Lisboa, Dezembro 2013
Detalhes do livro
Ficha técnica
- Autor
- Fernando Novais Paiva
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