Sameiro Bom Jesus e Falperra
Este é um dos livros, publicados pela Editora Caminhos Romanos. e dedicados à história, património, cultura, folclore e tradições de diversas cidades de Portugal, destinados a servirem de apoio aos turistas e a tornarem mais conhecido o nosso País, dentro e fora das nossas fronteiras.
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Sinopse
Livro Comemorativo dos 150 Anos da Proclamação do Dogma da Imaculada Conceição (1854-2004) e o 100.º da Coroação da Virgem do Sameiro (1904-2004)
Esta obra enquadra-se numa série de volumes que a Editora Caminhos Romanos tem publicado para dar a conhecer ao público português e a todos aqueles que nos visitam, os mais interessantes, e pitorescos espaços que a pátria portuguesa, oito vezes secular, tem para mostrar. O nosso património, as nossas gentes, as nossas paisagens, as nossas tradições, as nossas devoções, o que fomos, o que somos e o que preservamos. Pretende-se, deste modo, evocar o passado, celebrar o presente e preparar o futuro. Vamos conhecer e compreender melhor a nossa terra.
O Santuário do Sameiro
Entre os Santuários com dimensão regional que ciclamente acolhiam romeiros e peregrinações, sobressaem os do Senhor do Bom Jesus e o de Nossa Senhora do Sameiro, ambos em Braga, este último inaugurado em 1869, dedicado à devoção da Imaculada Conceição, tendo contribuído decididamente para o incremento do culto mariano e o ressurgimento de outros centros de peregrinação ao longo do país. Neste, como noutros santuários, procurava-se implantar o modelo cultural de Lourdes, marcado por uma espiritualidade penitencial e sacramental de revigoramento da fé católica e que, desde os finais do século XIX, atraía cada vez mais a elite católica portuguesa, que aí rumava em peregrinação regular.
Nos meados do ano de 1862 constituiu-se em Braga uma comissão que se levantar uma estátua monumental da Imaculada Conceição propôs no monte do Sameiro. Os seus esforços foram coroados de êxito. Porém, maior haveria de ser ainda o entusiasmo quando se decidiu a construção do grandioso monumento que assinalasse a proclamação do dogma da Imaculada Conceiçãpo. Trata-se do Santuário do Sameiro na cidade de Braga, a chamada Roma Portuguesa. Depois de benzida pelo Papa Pio IX em 1876, foi entronizada uma imagem da Imaculada, mandada vir de Roma. Torna-se a partir de então um centro de grandes peregrinações marianas.
Santuário do Bom Jesus de Braga
A ideia que marcará toda a História do Bom Jesus era reconstituir o caminho de Cristo para o Calvário. Uma espécie de Jerusalém Restaurada, onde podemos contemplar os dolorosos passos da paixão, as angústias e dores do Homem-Deus para nos remir do pecado.
Também aqui a pureza do ar, a variedade das plantas e bosques, o aprazível murmúrio das águas cristalinas, são aspectos que oferece esta singular montanha.
As alamedas e as escadarias de lanços convergentes e divergentes que sobem a encosta do monte são pontilhadas de ermidas com os passos da Via-sacra, imagens em abundância e fontes simbólicas. A monumental escadaria é obra do arquitecto Carlos Amarante (1748-1815). Em termos artísticos subir ao Bom Jesus do Monte corresponde a fazer uma caminhada do Barroco ao Neoclássico, passando pelo rococó.
Os lanços são povoados de fontes decoradas com imagens que simbolizam os sentidos (vista, ouvido, olfacto, paladar, tacto) com água a cair dos olhos, orelhas, nariz, ou boca. Tudo se conjuga para a criação de um cenário impressionante. No topo deste Escadório ergue-se imponente o Santuário do Bom Jesus do Monte.
Capela de Santa Maria Madalena da Falperra
Obra típica do barroco bracarense, a fachada desta igreja é pequena no tamanho, mas grande nos elementos utilizados, com poderosa unidade plástica. Aparece flanqueada por duas pequenas torres decorativas de grande efeito e dominada por um frontão que extrema as linhas nervosas do janelão. André Soares, o grande arquitecto desta igreja, também elaborou uma planta não menos insólita, conjugando um losango a um quadrado e criando um espaço interno fluído que se vai alongando desde o pequeno átrio, entre as torrinhas da fachada, até à zona dos altares. No interior, a luz, não muito intensa, é suficiente para revelar a beleza do retábulo da capela-mor.
Trata-se de uma igreja de peregrinação, próxima do Bom Jesus. Quanto à escadaria, a obra data de 1757, posterior à construção da igreja. O local onde está implantada é ermo, mas magnifico na sua relação com a natureza e com a paisagem distante.
Detalhes do livro
Ficha técnica
- Autor
- António Carlos de Azeredo
Referências especificas
- ISBN
- 978-95232-0-8
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