Do Tratamento de Grande do Reino no Antigo Regime
O Instituto da Grandeza tem necessariamente um conteúdo mais ou menos definido, não se reduzindo a uma simples designação.
Na primeira e segunda Dinastias, os nobres que estavam mais próximos do Rei, quer por pertencerem ao seu Conselho, quer por participarem mais perto dele nas batalhas contra os Mouros ou contra Castela, gozavam de um prestígio superior ao da restante nobreza.
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Sinopse
O Instituto da Grandeza tem necessariamente um conteúdo mais ou menos definido, não se reduzindo a uma simples designação.
Na primeira e segunda Dinastias, os nobres que estavam mais próximos do Rei, quer por pertencerem ao seu Conselho, quer por participarem mais perto dele nas batalhas contra os Mouros ou contra Castela, gozavam de um prestígio superior ao da restante nobreza.
Todavia, não nos parece que gozassem de um substrato suficiente para que se possa dizer que tinham o estatuto da Grandeza.
Carlos V, Imperador do Sacro Império Romano-Germânico e Rei da Espanha, com a designação de Carlos I, em 1520 converteu alguns Ricos-Homens das Espanhas em Grandes, com o objectivo de lhes dar um lugar à parte dentro da nobreza, igualando-os juridicamente à nobreza mais alta do seu Império.
Os Grandes de Espanha, equiparados aos Príncipes do Império alemão, aparecem como uma categoria intermédia entre a Casa Real e o resto da nobreza.
Com a Monarquia dual, instaurada por Filipe II de Espanha e I de Portugal, o Instituto da Grandeza toma consistência em Portugal, desenvolve-se com a Restauração, atinge o seu clímax com D. João V, começa o seu declínio com D. José – declínio a que não será alheia a política do Marquês de Pombal e o próprio terramoto de Lisboa de 1755 –, definhando com D. João VI nos calores do Brasil, para quase se extinguir pela mão do mesmo Monarca, ao assinar, ainda a bordo no Tejo, a Carta Constitucional.
Com este livro, procura o Autor definir o conteúdo e a evolução do Instituto da Grandeza em Portugal.
Detalhes do livro
Ficha técnica
- Autor
- Damião Pereira de Menezes Vellozo Ferreira
- Páginas
- 40
- Encardenação
- Brochado
Referências especificas
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